Seja porque alivia estresse e ansiedade, supre "carência emocional" ou repõe energia.
O excesso pode pôr fim a mais rígida dieta alimentar, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e de outros males provocados pela obesidade.
As propriedades nutritivas do chocolate: possui vitaminas A, B, C, D e o mineral potássio, sódio, ferro e flúor. Além disso, pode aumentar o nível do hormônio responsável pela sensação de bem-estar, a serotonina, tornando-se eficaz no combate à depressão e à ansiedade.
Outra substância "positiva" encontrada no chocolate é a feniletilamina, também conhecida como "hormônio da paixão".
O chocolate pode reduzir a pressão arterial, aumentar o bom colesterol (HDL) no sangue, afinar o sangue, entre outras coisas. Os maiores responsáveis por esses efeitos benéficos são os flavanóides, substâncias também encontradas em fartas concentrações na casca da uva e nos chás verde e preto. Os flavanóidess são encontrados em boa concentração apenas nos chocolates amargos com alto teor de cacau (> 70%). O chocolate amargo feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares. Além disso, o cacau contém uma quantidade considerável de ácido oléico, o mesmo no azeite de oliva. "As gorduras monoinsaturadas são "gorduras do bem" e devem representar cerca de 10% do valor calórico total da alimentação diária. Elas protegem as artérias, elevam o bom colesterol (HDL) e diminuem o colesterol ruim (LDL).
Mas todos esses benefícios funcionais do chocolate amargo não se aplicam ao tradicional e ao branco, devido às gorduras saturadas do leite que são acrescentadas no processo de fabricação.
Comer chocolate sim, mas com moderação.
Muitas pessoas tornam-se compulsivas. É preciso que os "chocólatras" (viciados em chocolate) tentem conter a ansiedade também com exercícios físicos, que podem diminuir a necessidade do chocolate.
Você esta preocupada se chocolate dá espinhas: Não há nenhum estudo científico que comprove a ligação direta do chocolate com a acne. O mesmo vale para a celulite. São problemas relacionados a questões hormonais e a fatores genéticos.
Chocolate é muito energético: Composto em grande parte por açúcar e gorduras, o chocolate tem alta densidade energética. Na pirâmide alimentar, o chocolate fica no topo, no grupo dos energéticos extras. E, exatamente por isso, deve ser consumido com moderação. Na 2º guerra mundial o chocolate fazia parte da alimentação dos soldados.
Chocolate supre "carência emocional”: Muitas vezes, a busca pelo chocolate retrata uma deficiência de magnésio, mineral que participa da produção dos neurotransmissores que regulam o humor, a alegria e a satisfação. O chocolate contém ainda metilxantinas, substâncias psicoativas que atuam como estimuladores do sistema nervoso central e induzem um bem-estar emocional e proporcionam sensação de prazer.
Chocolate vicia: Não há nenhuma substância presente no chocolate que provoque diretamente o vício. O que faz a pessoa comer sem parar é a satisfação pessoal que o alimento causa o prazer que pode criar o hábito. A mistura de gordura, açúcar, aroma e textura oferecem ao chocolate características sensoriais únicas, desencadeando o "craving" (mecanismo semelhante ao vício).
Chocolate engorda: Com moderação ele não engorda. Uma barra de 200 gramas de chocolate ao leite, por exemplo, tem 1.000 calorias; se consumirmos apenas uma tira já cai o valor calórico para 160 kcal. Então com moderação pode estar presente nas dietas de emagrecimento, sendo que o ideal é o amargo e /ou meio-amargo.
Chocolate aumenta o colesterol: o cacau em si não aumenta o colesterol ruim (LDL). Mas o chocolate não é apenas cacau, tem manteiga, leite, gordura hidrogenada ou gordura trans. E as gorduras contidas nesses alimentos são ricas em colesterol total (mal colesterol (LDL - colesterol) e pouco bom colesterol (HDL - colesterol).
Dr João Santos Caio Jr
CRM:20611
Endocrinologista
Edna Arenas Barbosa
CRN:14329
Nutricionista
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